O leite ao longo da vida

O leite ao longo da vida

O parceiro de uma jornada saudável, para toda a vida.

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Gravidez e amamentação

A gravidez e a fase de amamentação são períodos marcados por alterações no metabolismo do cálcio e pelo aumento das necessidades de iodo e vitaminas do complexo B.

Durante a gravidez, os lácteos podem ajudar a mãe a alcançar a ingestão recomendada destes nutrientes.

Imediatamente após o nascimento, o leite materno é, durante vários meses, o único alimento que reúne todos os nutrientes necessários à subsistência, crescimento e à proteção imunitária do bebé.

Após a amamentação, a nossa relação com o leite não termina, dado o seu extraordinário valor como alimento.

 

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Crianças 1 a 3 anos

Nesta fase, as crianças vivem um processo muito rápido de desenvolvimento. Por isso, é fundamental assegurar todos os nutrientes necessários para que possam crescer de uma maneira saudável e segura. A implementação de uma alimentação saudável desde a infância está positivamente relacionada com o desenvolvimento físico e intelectual das crianças.

O leite de vaca pode ser introduzido na alimentação da criança a partir do primeiro ano de idade (12 meses) e os laticínios em geral são alimentos fornecedores de muitos nutrientes importantes nesta fase de crescimento.

crianças 1 a 3 anos

O manual “Alimentação Saudável dos 0 aos 6 anos”(1) da Direção-Geral da Saúde (DGS) com o Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS), indica que o iogurte natural pode ser introduzido na alimentação das crianças logo a partir dos 8-9 meses e que os iogurtes de aromas com pouco açúcar* podem ser introduzidos na alimentação das crianças a partir de 1 ano de idade.

Entre 1 e 3 anos é importante a ingestão adequada de: proteínas, cálcio e fósforo que contribuem para o crescimento e o desenvolvimento normais dos ossos das crianças; vitamina D que além de contribuir para o crescimento e o desenvolvimento normal dos ossos das crianças, também contribui para o funcionamento normal do seu sistema imunitário; iodo que contribui para o crescimento normal das crianças; e o ferro, que contribui para o seu desenvolvimento cognitivo normal.

Durante os primeiros anos de vida a criança conhece novos sabores, texturas e cores que influenciarão diretamente o seu padrão alimentar futuro. Por isso, os primeiros anos de vida são tão importantes para o estabelecimento de hábitos alimentares saudáveis.

Existem no mercado opções lácteas nutricionalmente ajustadas a esta faixa etária, com enriquecimento em vitaminas e minerais, sem adição de açúcares e com ajuste de proteínas que ajudam à transição do leite materno.

Nas crianças, a ingestão de alimentos açucarados contribui significativamente para a ingestão energética e pode estimular a preferência pelo sabor doce, numa idade em que as preferências alimentares estão a ser construídas. Por esta razão, o consumo de alimentos pouco doces, sem adição de açúcares ou com redução dos açúcares adicionados, além de ser uma opção mais saudável, também promove a criação de bases para uma alimentação equilibrada.

A Mimosa procede continuamente à melhoria dos perfis nutricionais dos produtos Mimosa destinados a crianças e jovens, o qual resulta em soluções nutricionais sem açúcares adicionados ou com menos açúcares adicionados.

*“iogurtes com pouco açúcar (naturais ou aromas, não cremosos e sem pedaços ou caldas)”

(1) Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS). Alimentação Saudável dos 0 aos 6 anos – Linhas De Orientação Para Profissionais E Educadores. Ministério da Saúde. Direção-Geral da Saúde (DGS). Lisboa: 2019.

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Crianças 3⁺

As crianças neste grupo etário encontram-se numa fase de crescimento e formação óssea e dentária, além do desenvolvimento neurológico. As suas necessidades de cálcio e fósforo encontram-se por isso aumentadas, bem como as de zinco, ferro, vitaminas A, B, C, D e ácido fólico.

Continua a ser importante a ingestão adequada de: proteínas, cálcio e fósforo que contribuem para o crescimento e o desenvolvimento normais dos ossos das crianças; vitamina D que além de contribuir para o crescimento e o desenvolvimento normal dos ossos das crianças, também contribui para o funcionamento normal do seu sistema imunitário; iodo que contribui para o crescimento normal das crianças; e o ferro, que contribui para o seu desenvolvimento cognitivo normal.

Os laticínios fornecem proteínas de alto valor biológico, fundamentais nesta fase do ciclo de vida, bem como parte das vitaminas e minerais requeridos nesta fase. Pensar nas diferentes refeições do dia-a-dia pode ser uma tarefa difícil para os pais. Mas a alimentação é um ponto fulcral para que as crianças possam crescer fortes e saudáveis!

Para uma alimentação equilibrada, é importante dividir os alimentos em 5 refeições diárias, fazendo lanches saudáveis entre as refeições principais: pequeno-almoço, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar.

Recomenda-se que os intervalos entre as refeições não sejam muito longos (até 3h ou 3h30). Esta divisão evita as quebras de energia causadas pelo jejum, que geram mais fome e levam a excessos em refeições mais espaçadas. Assim, ajuda ainda a prevenir a obesidade a médio e longo prazo. Por outro lado, o jejum prolongado provoca diminuição de açúcar no sangue o que influencia negativamente a capacidade de atenção e concentração.

Atendendo às necessidades nutricionais especiais por parte das crianças, existem leites nutricionalmente adaptados ao seu crescimento.

A Mimosa procede continuamente à melhoria dos perfis nutricionais dos produtos Mimosa destinados a crianças e jovens, o qual resulta em soluções nutricionais sem açúcares adicionados ou com menos açúcares adicionados. Veja algumas sugestões de lanchinhos bons e práticos para os seus filhos levarem na mochila, todos os dias da semana.

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Adolescentes

A adolescência, fase do ciclo de vida entre os 10 e os 18 anos, caracteriza-se por um crescimento abrupto acompanhado por um aumento das necessidades nutricionais.

É nesta fase da vida que as necessidades de cálcio são mais altas, devido à maturação e desenvolvimento da massa óssea. Nesta fase, carências nutricionais em proteínas, vitaminas do complexo B e minerais como o cálcio, podem comprometer o correto desenvolvimento neurológico, físico e hormonal.

O consumo de laticínios é por isso muito importante, dada a sua extraordinária riqueza nutricional, nomeadamente em proteínas, cálcio e vitaminas.

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Adultos

Durante a idade adulta atinge-se o pico de massa óssea (por volta dos 30 anos), no entanto é necessário continuar a suprir as necessidades em cálcio, de forma a manter o equilíbrio que se atingiu e ainda para evitar as perdas de massa óssea que ocorrem durante a vida.

adultos

Assim, o consumo de leite e laticínios continua a ser essencial, não só pela sua riqueza em cálcio, mas também pela riqueza noutros minerais e vitaminas que ajudam ao bom funcionamento do organismo. Existem ainda leites especiais que permitem adequar o consumo de leite às necessidades de cada indivíduo.

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50⁺

Alguns estudos indicam que depois dos 40 anos a massa óssea diminui cerca de 0,5% por ano (tanto em homens como em mulheres) e para as mulheres depois da menopausa esta redução pode ser 10 vezes mais elevada.

A partir dos 50 anos, as mulheres tornam-se mais vulneráveis à perda de massa óssea porque tendem a perder cálcio devido às alterações fisiológicas e hormonais específicas desta etapa da vida.

Por isso deve-se assegurar uma correta ingestão de cálcio, de forma a prevenir doenças como a osteoporose. Os laticínios são excelentes fontes de cálcio e proteínas, que contribuem para a manutenção de ossos normais.

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Séniores

O processo natural de envelhecimento implica uma série de alterações fisiológicas, que são acompanhadas de um aumento das necessidades em micronutrientes.


Nesta fase do ciclo de vida, para além da diminuição da massa óssea, verifica-se normalmente uma diminuição de massa muscular, sendo importante o consumo de proteínas de elevado valor biológico.

Os laticínios são importantes nesta fase devido à sua riqueza nutricional, contribuindo para a ingestão nutricional adequada da pessoa idosa.

É de referir que a intolerância à lactose é mais frequente nesta faixa etária, por isso as opções lácteas sem lactose podem ser mais indicadas.